Fechar e abrir portas

Sexta foi um dia cheio de correria: reunião de encerramento de um frila que me enlouqueceu por 3 semanas, almoço animado de tchau com colegas de trabalho, ida à gráfica para imprimir alguns zines Flores de Rua para levar pra BH, conversa com meus pais para decidir o dia que irei para BH levando mudança do meu apê (minha família inteira ainda mora lá), acerto de três frilas para a revista Superinteressante (que vou fazer lá do México), longo abraço com amiga e ex-chefe que amo de paixão, barzinho e possível contato de uma menina legal indo morar na Cidade do México também, festa de cumbia para fechar a noite já treinando o espanhol e os passinhos de dança. 

E ainda choveu. Choveu muito. Choveu por todo lado, de manhã, de tarde e de noite. Lavou a poluição da cidade, lavou meu coração apertado pelos abraços das pessoas que vão ficar por aqui vivendo suas vidas sem mim, anuviou o céu com saudades.

 

Ir embora fácil, difícil é se despedir.

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