Pelo direito de morar, viver e brincar – antes, durante e depois do carnaval

Escrevi três crônicas sobre o carnaval em Belo Horizonte deste ano. Esta aqui é a segunda delas, A Luta, escrita pouco depois de voltar do bloco Filhos de Tchá Tchá.

Cheguei cedo na Ocupação Maria Carolina de Jesus, na Rio Grande do Norte com Afonso Pena, para pegar o ônibus organizado pelo bloco até o Vale das Ocupações do Barreiro, orla em disputa em Belo Horizonte. Saímos da Ocupação Eliana Silva e passamos pela Irmã Dorothy e Camilo Torres até a Paulo Freire. Depois de 10h pacíficas de bloco, já na festa final com funk rolando solto, a PM decidiu que queria participar com seus tiros de borracha, bombás de gás e cacetetes pra cima das pessoas. Saí minutos antes que esse inferno cotidiano da favela acontecesse. Os PMs esperaram que a maioria dos brancos fossem embora pra ostentar o seu poder que só alimenta mais violência.

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