ALERTA: a maioria das fotos deste post contém monges – amo/sou seus trajes laranja! Nunca me canso.
Em algum momento em 2011, eu e a Cláudia transformamos Luang Prabang, Laos, em uma cidade sonho, onde todos os problemas da vida, universo e tudo mais estariam em suspenso e onde não existiria nada mais a fazer do que relaxar e aproveitar a vida.
Mal sabíamos nós que essa é a definição para o Laos inteiro, não só LPB.
Vientiane, a capital do país, pode ganhar um prêmio de menor e mais de boa capital do mundo e Vang Vieng, supostamente a cidade mais festiva do sudeste asiático, tem a vibe relaxada como a de uma pequena cidade costeira na Bahia. Mas falemos desses lugares mais tarde.
Luang Prabang é uma cidade para deitar numa rede às margens do rio Mekong e assistir as horas passarem.
Meu passatempo favorito é assistir o ir e vir dos monges, coloridos em seus trajes laranja-brilhante, onipresentes.
Em um ponto do Mekong é possível nadar em uma praia de água doce, tomar um sol e rir com as brincadeiras das crianças que aproveitam a tarde depois da escola.
A cidade é feita para aproveitar os buffets de comida de rua baratíssima e deliciosa que brigam pela sua atenção no mercado noturno e também para experimentar a gastronomia do norte do Laos em restaurantes que têm carne seca com tempero amargo e picante no cardápio.
Não perca o pôr do sol do alto da montanha que fica no meio da cidade. O seu avermelhado da estação seca fica mais impressionante quando refletido no Mekong – ainda que seja preciso ignorar todos os turistas que foram lá fazer o mesmo.
Em Luang Prabang existe um toque de recolher à meia noite, o que faz a cidade murchar a partir das 22h. Os estrangeiros conseguem burlar essa lei jogando boliche (!!) das 23h até as 4h30 em alguns estabelecimentos, mas eu não fui nenhum dia pra contar como é.
Preferi acordar cedo para ver o ritual budista de doação de arroz para os monges. É um momento muito especial, que acontece todas as manhãs em cidades budistas theravada pelo mundo afora. Mais sobre isso neste link.
No vídeo que eu fiz dá pra entender melhor:
Saí de LPB com muitas coisas por fazer e visitar… É tão difícil programar um dia cheio de turismos quando a própria cidade te convida a deixar as obrigações pra depois!
O bom é que eu tenho razões para voltar – como se precisasse.
Reserve sua hospedagem em Luang Prabang:
Luang Prabang Old Center House
Se você gosta de monges passe em McLeod Ganj, no norte da Índia. Tem uma vibe parecida com a que você descreveu, acho… =)
Super quero, eu amo monges!
de verdade, eu quero chorar. :’)
como foi especial, Liiiiiiiivs! tô encantada!
o vídeo dos monges ficou ótimo! deve ser comovente ver ali, de pertinho. bom karma. sério, é lindo.
viva os monges. viva o laos. viva essa viagem coisalinda e o fato de você aproveitar cada segundo. <3
e viva que a gente vai se veeeeeeer!
Vivaaaaaa! Vou roubar uma roupa de monge e virar alouca de laranja, pode?
Você leva um vidão, hem ? Sem amarras, compromissos com horários e reuniões. Seu post sobre o Laos é simplesmente maravilhoso. Invejo sua vida e seu ritmo de viver. Parabéns. Continue assim e nos forneça sempre suas dicas.
haha obrigada! Nem tudo são rosas, mas aqui no blog só entra o que dá certo (ou o que dá errado e pode ajudar os leitores) 😉