Praticamente todo mundo que está em Chiang Mai vai para a região montanhosa de Mae Hong Son, cuja “capital” é Pai.
A estrada para o local é cheia de curvas, altos e baixos (pense na estrada pra Ouro Preto, só que mais estreita), percorridos sem medo pelos motoristas das minivans que nos levam até Pai. Uma dica: se você for de minivan, sente na frente.
Alguns motociclistas experientes se aventuram a fazer o trajeto de moto. Ainda que eu entenda o porquê (existem várias cachoeiras e termas no caminho), acho que é muito arriscado, devido à inconstância da estrada e aos motoristas loucos do transporte turístico.
Pai é uma cidade de mochileiros. É difícil encontrar tailandeses que não trabalhem com turismo na cidade. É uma pena que o vilarejo original tenha desaparecido, mas ainda da pra aproveitar o lugar… A vibe hippie sossegada e artística de Pai é um convite para deitar numa rede e tomar uma dose de suco de clorofila. Sério!
O hostel onde fiquei, Spicy Pai (que não tem site), fica um pouco afastado da cidade, em frente a uma plantação de arroz. Ele consiste em galpões de madeira com paredes de folhas. As camas são feitas com bambu (e colchões de verdade, ainda bem) e à noite a galera acende uma fogueira para espantar o frio desértico. Sim, faz frio durante a noite em Pai (pelo menos na estação seca!), enquanto os dias são escaldantes! Existem vários hoteis assim em Pai, é só escolher o seu 🙂
Para fugir do calor, a melhor alternativa é sair da cidade em busca de uma das diversas cachoeiras do Mae Hong Son. A melhor forma de chegar até elas é de moto (por que eu não sei andar?????), mas eu fui caminhando a uma delas e deu bastante certo. A cachoeira não era nada incrível, mas refrescou e foi um bom exercício para quem passou diversos dias sedentários em Chiang Mai 🙂
Em uma das noites, a galera comprou várias lanternas tradicionais tailandesas e as acendeu no campo de arroz em frente ao hostel. Fizemos um Festival das Luzes particular, já que o de verdade só acontece no segundo semestre. Muito bonito e divertido!
Em Pai, vi artesãos, cartões postais com ares de instagram, um cara cortando o cabelo do lado de fora de um restaurante, hipsters com seus ukekeles, casas de chá, barbas e dreadlocks, uma loja de produtos orgânicos.
As noites são levadas ao som de reggae nos bares que ficam abertos até de manhã e nas barraquinhas de comida vegetariana. Faltou o tambor do Maurício Tizumba: ô tilelê, tilelê ô!
Reserve sua hospedagem em Pai:
Pai Panalee Nature Boutique Hotel
Adorei a foto das lanternas! ^^
AMEI tb!!!! elas voam tipo balões ou ficam paradinhas/penduradas??? Aprendeu a fazer? quero uma!
Elas saem voando pelo céu, que nem balões de São João!
Foi muito lindo vê-las!
Vou mega ultra anotar o nome desse lugar, quero MUITO conhecer um dia! 🙂
Você nasceu pra ir pra lá, Gi!
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