Bem pertinho de Buenos Aires, a 1 hora de distânciana direção norte, está localizado o delta do rio Paraná e uma pequena e simpática cidade chamada Tigre, Buenos Aires.
Para além do núcleo urbano onde está a estação de trem, só é possível chegar de barco. Ir até Tigre e descansar na beira do rio é um ótimo programa para aplacar o verão porteño (que pode chegar a 40°C!).
Na década de 90, a região cresceu muito e virou uma área de sítios para a classe média alta portenha.
Várias casas de verão estão distribuídas nas milhares de pequenas ilhas formadas pelo rio.
Como turista, você pode pegar um barco público para passear pelo arquipélago, contratar um tour guiado de barco, alugar caiaques e barcos a remo.
Se quiser ficar em terra, alugar uma bicicleta ou andar pela cidadezinha são ótimas opções, com seu museu de artes e suas casas de veraneio gigantes. É possível, inclusive, hospedar-se em Tigre ou alugar uma casa no arquipélago e ficar ali uma semana (ou mais, depende do seu tempo!), tomando sol e relaxando.
No meu primeiro passeio pela região, peguei o barco público e passeei pelas diversas curvas dos canais que compõem o arquipélago, observando a vida dos ricos e nem-tão-ricos que fazem churrascos ao ar livre, se bronzeiam à vontade na grama e (imagino eu) escrevem romances de sucesso à beira da água, com toda a calma do mundo.
O barco é o principal meio de transporte das pessoas que vivem ali.
Ele transporta pessoas, mantimentos e animais da terra firme às ilhas. Tem até um barco supermercado, que oferece seus produtos aos moradores da região!
Diversas empresas oferecem o serviço de transporte, basta chegar ao cais e comparar horários e preços para escolher o que deseja fazer.
O Museu de Arte de Tigre despertou a minha curiosidade quando o vi, branco e grandioso, na saída da cidade em direção às ilhas do delta. Após o tour de barco, caminhei do cais do porto até ele, localizado a uma distância curta em um caminho agradável.
Construído para abrigar um cassino no começo do século XX, foi abandonado em 1974 e só em 2007 terminaram as restaurações para abrigar o acervo do museu. Por dentro, os vitrais e os salões amplos com piso de madeira e escada de mármore chamam mais atenção que as obras de arte.
Quem não estiver afim de entrar não perde o passeio: a graminha do lado de fora do museu convida a um cochilo ou piquenique e dá para caminhar pelo entorno imaginando as festas homéricas que devem ter sido realizadas na década de 30, auge do cassino.
Como chegar:
Escolha um dia de sol, prepare uma cesta de piquenique, vá até a estação Retiro de trens públicos e compre uma passagem para Tigre, pela linha Mitre. Tigre é o fim da linha, não tem como errar.
A estação Retiro fica bem no centro de Buenos Aires, em frente ao Parque San Martin, no fim da Calle Florida.
Hospede-se em Tigre!
Hostel Upalala
Cabañas Burdeos
Isla Chamamé
Puerto La Pista
Reserve sua hospedagem em Buenos Aires:
Portal del Sur – o hostel que eu sempre me hospedo em Buenos Aires
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