Lívia Aguiar

Petra! Fachadas deslumbrantes no meio do deserto

É noite. Um caminho no meio de ruínas de pedra gigantes é iluminado por velas. Sigo por ele e logo entro por uma fenda: um canion alto, que deixa ver apenas um pouco do céu estrelado entre suas curvas sedutoras. As velas tremem com o vento suave que sopra por ali. A rocha estala, contraindo-se depois de um dia tipicamente quente de primavera. Não faz frio na trilha, mas tampouco faz o calor da tarde.   De repente, o canion chega ao fim.   Uma portada imensa escavada na rocha à frente é iluminada por centenas de velas. Ela é […]

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Sete dias no Oriente Médio “Light”

Fui parar na Jordânia por mera casualidade.   É que pra voar da Índia à Turquia eu tinha duas opções com a minha passagem de volta ao mundo: fazer escala em Londres ou em Amman (a capital do país). Uai, entre adicionar milhares de milhas (e alguns trocados) à viagem e conhecer um país diferente, que combina o clima Oriente Médio sem a parte tensa da “Primavera Árabe”, vocês já sabem qual seria a minha escolha.   Prioridades jornalísticas na Jordânia   Passei apenas sete dias no lugar que abriga o monumental sítio arqueológico de Petra, o lado de lá

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A Índia muda tudo

Pátio de um templo hindu/casa de 4 andares onde moram 100 pessoas da mesma família/curral. Sim, tudo ao mesmo tempo. Não escreverei sobre os lugares e pessoas incríveis que conheci pela Índia – ainda que eles dessem um mês de blog. Esta é uma tentativa de compartilhar a experiência de estar na Índia.   Esqueça o que você viu naquela novela. A Índia muda tudo. Na sua maneira de encarar o mundo, de lidar com seus padrões estéticos, de compartilhar coisas e espaços, de sentir. Simplesmente. Ela muda paradigmas. Sinto que já virei uma daquelas pessoas chatas que começa frases

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Incredible India!

  “Crazy India, Amazing India, Messy India, Colorful India, Dirty India, Groovy India, Loud India, Beautiful India, Crowded India, Rich India, Poor India, Spicy India, Smelly India”   Todos os adjetivos são verdadeiros e insuficientes para definir esse país imenso, diverso, complexo, difuso, confuso, complicado… enfim – inexplicável.   A melhor definição é, vejam só, a do departamento de turismo do país: Incredible !ndia (perdoemos a exclamação brega que eles adicionaram sem precisar aí no meio)   Essa introdução é pra pedir desculpa pela demora em começar a postar coisas indianas e para dizer que eu vou ficar devendo essa

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Bagan e seu mar de templos

  Bagan é uma região que ainda não está no Grande Mapa das Ruínas simplesmente porque o Mianmar ainda não é um país fácil de visitar (como já falei aqui e aqui).   O local tem cacife para entrar no clube exclusivo do qual Angkor, Petra e Machu Picchu fazem parte. E com uma grande vantagem: tirando a parte chata do visto, é muito fácil de chegar e passear pelo lugar.   Bagan é uma planície onde se espremem cerca de 4.400 templos (em sua maioria budistas), todos construídos entre os séculos VIII e XI a.C.   A maioria deles foi

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Pedalando por Mandalay e arredores

Foram mais ou menos 32 quilômetros em um dia, mas valeu a pena.     Mandalay é a segunda maior cidade do Mianmar e está situada em uma planície tranquila, cortada por rios e incontáveis templos. Ao seu redor estão três cidades muitos simpáticas e turísticas: Amarapura, Inwa e Sagaing. Escolhi percorrer tudo de bicicleta. O plano era ir pedalando e, se ficasse cansada, jogar a magrela no teto de uma caminhonete e voltar de carona, mas acabei voltando à perna mesmo.   O legal de ir de bicicleta é poder parar em qualquer biboca da estrada para tomar uma

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Mianmar: como viajar sem apoiar o governo autoritário do país

Como eu falei no post anterior, o governo do Mianmar não é o mais legal do mundo – na verdade, ele não está nem no top 100 dos mais legais.   Toda a estrutura para os turistas do país está amarrada por regras que controlam onde eles (nós) podem(os) ir, onde dormir, quais ônibus/trens/barcos tomar, como respirar, etc.   O governo também cobra ingressos para entrar nos maiores destinos de turismo – um dinheiro que não vai para a conservação deles (para onde ele vai? ~~~~Mistério~~~~).   É proibido dormir em mosteiros ou na casa de pessoas (prática comum em

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Mianmar. Fatos históricos, licenças poéticas e considerações políticas

~~Mianmar~~Birmânia~~Myanmar~~Burma~~ O que antes era um nome num mapa com paisagens alienígenas e pessoas desconhecidas que eu queria ver de perto agora é uma lembrança boa, um calorzinho no peito.   Para começar a entender este país, é preciso começar com alguns fatos “chatos”, que facilitam a entender este caldeirão de etnias, disputas, riquezas e esperanças.   . O começo do que é a Birmânia como a conhecemos Os ingleses finalmente conseguiram dominar o território birmanês em 1885, após duas guerras anglo-birmanesas. O domínio deste reino se estendia pelas planícies férteis do que hoje é o Mianmar, habitadas majoritariamente pelos

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Bangkok. Bangcoc. Bancoc. Banguecoque. กรุงเทพมหานคร

Seja lá como quiser chamar a capital da Tailândia, chame-a e seus desejos serão realizados (basta ter dinheiro, claro).   Ela é o ponto de partida e chegada dos mochileiros do mundo todo, mas também é porto do turismo sexual, dos refugiados políticos do Mianmar, de estrangeiros que deixaram o “oeste” para viver o “thai dream” (também chamados de expats), dos mais pobres de todo o país (e de fora) que buscam um lugar melhor pra viver – nem sempre encontram.   Palco de bizarrices, como a massagem de peixes (turistas mergulham os pés em um aquário e pequenos peixes

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