Conheço pouco do país ainda. Estive em Bangcoc e em uma ilha no sul, Koh Phangan. Mas já experimentei a simpatia, a gentileza, a doçura e a amabilidade dos tailandeses.
O que mais gosto da gente daqui é o quanto são musicais.
Sim, as pessoas também andam com seus celulares tocando música alta, mas não é disso que estou falando.
É que eles cantam.
Qualquer frase pode virar uma canção.
“É hora do jantar”, canta o motorista do ônibus noturno.
Se estão bravos com você, a bronca vem musicada, uma tentativa de suavizar a puxada de orelha.
E se você está trocando seu curativo do joelho em uma clínica e está doendo pra caralho, o enfermeiro começa a cantar uma frase em inglês, que depois repete em verso: um trecho do segundo livro da Trilogia do Anel, de J R R Tolkien. #orgulhonerd
Tá bom, Tailândia, já te amo!
Abaixo, um resumo dos últimos dias por aqui:
Em um templo no centro de Bangcoc, conheci o monge abaixo (esqueci o nome dele..!). Nós conversamos sobre o futebol brasileiro, as comidas tailandesas e sobre a vida no templo. Rompi meu primeiro preconceito quanto à sacralidade dos monges budistas ali mesmo: eles são gente como a gente – olha a tatugem do monge ali no ombro direito;
Selfie com o monge (esqueci o nome dele. Desculpa, Buda!)
Basta sair das ruas completamente desenhadas para os turistas (onde o que mais há é gente querendo seu dinheiro) que aparecem os sorrisos verdadeiros – quando falam palavras em comum para comunicarmos -, e o interesse em ajudar essa “gringa” perdida, muitas vezes me levando pela mão (ou de moto) até onde queria ir.
E de graça, hein?, nada mais que um sorriso e um “kob kun kaa” (“obrigada” em tailandês) seguido por uma reverência de cabeça.
E a comida na Tailândia?
Até agora, experimentei o que vendem na rua por todas partes: salada de mamão verde apimentado (delícia!!!), arroz frito com vegetais, frango ou porco (o mais comum pra comer rápido), phad thai (um prato com vários tipos de macarrão com vegetais, carnes e ovo, tipo um yakisoba tai), sopa com leite de coco… Hmmm…! Tem ainda vários tipos de curry (que não tem nada a ver com o curry indiano que a gente compra de tempero no Brasil)
Os pratos têm muito coentro e muita pimenta, mas eles veem a nossa cara de juninhos e maneram no picante (que continua sendo picante!). Então, se você é alérgico, explique isso muito bem pro cozinheiro!
Salada de mamão verde – parece macarrão, mas é mamão!
E tem também… os famosos insetos fritos! Eles são típicos do norte da Tailândia, onde já houveram secas históricas e horríveis e muita gente ainda passa fome, porque é muito pobre – foi por isso que eles entraram na dieta deles.
Provei os insetos na frente do Naná Plaza, um dos maiores red light districs to mundo. Muitas das mulheres e ladyboys que trabalham ali são do norte, então os insetos à venda são pra elas e não uma coisa pra turistas! Melhor, porque aí dá pra assegurar que os bichinhos estão bem feitos 🙂
Abaixo, o vídeo dessa experiência, gravado pelo Graham, gringo americano que mora por aqui:
Estou amando toda a descrição da sua experiência e queria estar um dia ao vivo para te ver no Qik! <3
Que máximo! Adorei a comparação com “batatinha frita”.
quando voltar, vai me ensinar culinária tailandesa? fiquei com vontade! =)
Ok, eu não assisti o vídeo, faltou coragem, mas estou amando os posts! A comida tailandesa parece bem mais gostosa que a chinesa que você postou antes, hehehe
A comida tailandesa é muito diva! Veja o vídeo, não é tão nojento, rs
<3
Adoro a comida tailandesa – mas só provei aqui na França, então não deve ser a mesma coisa :p Mas me diz uma coisa, tu não ficou doente nem uma vez com essas comidas exóticas? Um grupo de francês que acaba de chegar do Camboja esteve sempre com problemas com a comida porque não é lá muito limpa… se tu não teve nenhum problema, acho que é porque a brasileira não deve ser também :p e estamos mais acostumados ao bundalêle hehe
Não tive nenhum problema com a comida, Fernanda! Mas ainda não fui pro Camboja..
Mais o rio que tu desceu a nado, não é no Camboja?
Não, é no Laos 🙂 no norte do Laos, aliás
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