Entre as coisas burocráticas chatas que eu estou fazendo antes de viajar para o México, a principal delas eu fiz ontem: uma procuração de plenos poderes para o meu pai. Quando fui fazer a volta ao mundo em 2012, deixei uma com a minha irmã, mas dessa vez o papai que vai ficar com essa função.
A procuração é simples de fazer: basta ficar na fila em um cartório com documento de identidade e CPFe os dados da pessoa a quem você dará a procuração. Aí é só pagar que sairá com os papéis assinados e carimbados. A minha procuração de plenos poderes custou 99 reais e alguns centavos. Papel caro, né?
Depois, quando os bancos voltarem da greve, meu pai irá nas agências onde tenho conta para deixar uma cópia da procuração e se certificar de que ele poderá mesmo movimentar meu dinheiro por mim.
Com ela, meu pai poderá fazer em meu nome uma infinidade de coisas, como movimentar, abrir e fechar contas de banco, alugar, vender e comprar imóveis, resolver problemas com companhias de luz, água, gás, telefone… Enfim, ele será meu representante legal para tudo que eu precisar fazer no Brasil no tempo que eu estiver fora. Espero que ele só precise mesmo usar a procuração para me mandar e receber dinheiro nas minhas contas do banco – mas caso dê algum pepino em alguma outra esfera da minha vida, é ele que vai me salvar de ter que voltar para o Brasil para resolver!
Recomendo a todos que viajam por um período maior que encontrem essa pessoa que podem confiar plenamente para deixar uma procuração de plenos poderes. Dá para especificar melhor quais são as funções que a pessoa poderá exercer em seu nome lá no cartório mesmo, caso não queira colocar toda a sua vida na mão de alguém. Como minha família é minha parceira em tudo (a minha vida está sempre na mão deles), não tive problemas em deixar tudo documentado em cartório.
Lembre-se também de ir ao banco avisar que irá viajar, para que eles não bloqueiem seu cartão no exterior! Eu vou ter que esperar a volta da greve bancária para fazer isso… espero que não dure muito!