A importância de fazer pausas em uma viagem longa

Quando você está fazendo uma viagem longa, parar em um lugar por mais tempo serve para descansar, reorganizar a viagem, economizar dinheiro e conhecer melhor o lugar escolhido.

 

Mover-se de um lugar a outro o tempo todo cansa! Você sabe como é: longas viagens de ônibus, caminhadas para conhecer tudo, museus com corredores infinitos, tours que saem cedo e voltam tarde, passeios para ver o nascer do sol, gente nova o tempo todo, as mesmas perguntas quando conhece alguém novo (qual o seu nome? De onde você é? Por quando tempo está viajando? O que você faz?). É uma canseira boa, mas não deixa de sugar as energias.

Se depois de um tempo os museus, ruínas e outras atrações turísticas começarem a cansar e parecer que é tudo a mesma coisa, é hora de fazer uma pausa.

 

Quando viajamos por um mês ou menos, tudo bem voltar cansado pra casa: basta desfazer a mala, tomar um banho longo no seu chuveiro maravilhoso com a sua toalha preferida e dormir na sua própria cama por algumas horas. Na pior das hipóteses, você vai trabalhar como um zumbi na primeira semana de volta das férias, mas depois retornará ao ritmo normal.

 

Mas e quando suas “férias” duram mais de dois meses? Não dá pra ficar nesse ritmo frenético de viagem intensiva-vamos-aproveitar-cada-minuto o tempo todo. É preciso parar com calma às vezes, ficar uns dias à toa depois de longas horas dentro de um ônibus, tirar uma semana para descansar num lugar que te deixa confortável, encontrar uma atividade que requeira permanência por um período mais longo.

 

Existem muitas alternativas para descansar no meio da viagem, dependendo do interesse e do orçamento. Fazer um curso de algumas semanas, alugar um apê por temporada ou hospedar-se em um hotel/hostel confortável para você, recolher-se em um retiro espiritual/ashram de yoga/meditação ou trabalhar. Para trabalhar em um lugar, primeiramente é preciso saber como funciona a lei do país que você está. Na maioria deles, é proibido ganhar dinheiro se você entra com o visto de turista, mas há alternativas, como o trabalho voluntário. Como voluntário, você pode fazer qualquer função, contando que você não tenha um salário, claro. Existem opções para todo tipo de gostos: de ensinar inglês para crianças em um orfanato a trabalhar em uma fazenda orgânica ou em um hostel em troca de acomodação.

 

Se você está pensando em fazer uma viagem longa, não deixe de planejar essas pausas – ou de se permitir ficar onde você estiver se sentindo à vontade. Afinal, não somos Phileas Fogg na corrida para dar a volta ao mundo o mais rápido possível, certo?

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