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Se você pudesse viajar AGORA, pra onde iria?

Chegou na sua casa agora: uma caixa mágica contendo seu passaporte com todos os vistos do mundo, licença no trabalho até o dia que você quiser voltar (se quiser) e dinheiro de sobra pra viajar sozinha, com mozão, família, amigas, com quem quiser ir junto.Pra onde você iria? Muita gente tem falado sobre a possibilidade de imigrar: pro Canadá, pro Uruguay, pra Portugal, pros Estados Unidos, pra Austrália, pra Nova Zelândia… vivemos tempos complicados. Eu também quero conhecer bem todos esses países, poder ir, visitar, morar um tempo… mas sabe qual país eu escolheria se eu ganhasse essa caixa mágica?  Eu […]

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Taxi, pra quê? Veja como é fácil e barato ir de metrô + ônibus pro Aeroporto de Guarulhos em SP

Existem diversas maneiras de chegar até o Aeroporto de Guarulhos, GRU, em São Paulo, mas nem todas são baratas nem rápidas. Minha escolha, na maioria das vezes que preciso ir e sair de lá, é o trajeto de metrô até a estação Tatuapé da Linha Vermelha e depois o ônibus mais baratex até o GRU o EMTU 257.

Eu acho ir de metrô + ônibus pro Aeroporto de Guarulhos é a melhor alternativa que temos hoje e você vai ver nesse post aqui como é fácil fazer isso! A não ser que você esteja com muitas malas para carregar, prometo que nunca mais vai pensar em pegar uber pra GRU (e plmdds, esses ônibus de 42 reais que vão até a Paulista são muito embuste, confie em mim).

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De rolê por Inhotim e Brumadinho: banho energizante na Cachoeira Carrapatos

Brumadinho tem um município enorme, 2 vezes maior que o de Belo Horizonte e muito menos urbanizado (ainda bem!), o que permite que a região esconda verdadeiros tesouros a poucos minutos da cidade. Um deles é a Cachoeira Carrapatos, no distrito de Piedade do Paraopeba.

Depois de três dias intensos visitando Inhotim, com programação noturna e ainda a vivência nos quilombos Marinhos e Sapé, a nossa viagem a Brumadinho terminou com um tchibum na cachoeira bem merecido!

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De rolê por Inhotim e Brumadinho: receita de pão de queijo mineiro

Quem já lê o blog há tempos conhece a minha receita de pão de queijo de família, passada pra mim pela minha mãe e avó. Acontece que o melhor pão de queijo mineiro mora na casa da sua avó mineira, as receitas variam demais, demais, de acordo com as preferências e experiências de família, mas ela certamente será uma receita muito mais gostosa do que as que são vendidas em restaurantes, cafés e outros estabelecimentos por aí. Por que? Porque a sua avó não vai economizar na quantidade e qualidade do queijo e dos ovos! Essa é a principal premissa para uma boa receita de pão de queijo 😉

Na viagem que fiz a Brumadinho, fui convidada pelo De Rolê Por Brumadinho a fazer um workshop de pão de queijo oferecido pela Telma Brandão na Casa da Horta! Ou seja: aprendi uma receita de família diferente da minha – e que delícia! Amo as duas, não quero alimentar disputas familiares, meu estômago e papilas gustativas gostam de ambas kkkkkkkkk

Confira essa receita e arrisque-se a tentar em casa!

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Ponto Gê – o jantar mineiro perfeito para se deleitar depois de visitar Inhotim

O Ponto Gê é um ponto de prazer inigualável – estou falando do restaurante Ponto Gê, em Brumadinho, o lugar perfeito para experimentar a culinária mineira contemporânea logo depois de visitar Inhotim! A chef Genilda Delabrida, a Gê, é uma cozinheira de mão cheia com muita criatividade para aproveitar os ingredientes da região, misturando as receitas tradicionais (a linguiça artesanal é passada de geração em geração pelas mãos das mulheres da família) com criações contemporâneas maravilhosas, como a banana assada com molho de tomate, pimenta biquinho e morango, tudo preparado no fogão a lenha. O restaurante tem excelentes opções vegetarianas e veganas, além de carnes típicas da culinária mineira. Sério, é uma coisa de louco.

Leia este post e fique sofrendo com muita água na boca. Eu avisei!

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De rolê por Inhotim e Brumadinho: vivência inesquecível nos quilombos Marinhos e Sapé

Quantos sabem que Brumadinho abriga quilombos, iniciados por pessoas que conseguiram fugir da escravidão da Fazenda dos Martins, antigamente Fazenda Boa Vista, uma das maiores de seu tempo na região? É o tipo de comunidade que a gente imagina que exista, mas que eu ainda precisava conhecer. É difícil encontrar relatos sobre esse período terrível da nossa biografia e gostaria de, por meio do blog, ajudar a espalhar a história de luta e ternura dessas pessoas, para que sejam conhecidas por mais e mais gente.

São 4 as comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares em Brumadinho: os quilombos Marinhos, Sapé, Ribeirão e Rodrigues. Tem ainda Lagoa, Casinhas e Massangano, em processo de reconhecimento oficial como quilombo. São pequenos povoados simpaticíssimos, que tive a oportunidade de conhecer graças ao convite da De Rolê Por Brumadinho por intermédio do Batuque Natividade, projeto de Reinaldo Santana Silva, o Rei Batuque, e sua família, que vivem em Marinhos.

Confira os vídeos e fotos dessa vivência inesquecível!

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Inhotim – tudo que você precisa saber para visitar o maior (e melhor) museu a céu aberto do mundo!

Inhotim está instalado em 140 hectares de fazenda transformados em museu e jardim botânico no município de Brumadinho, a 60km de Belo Horizonte, MG. É impossível conhecer tudo em uma visita! Mesmo quem separa dois dias para visitar Inhotim não conseguirá aproveitar tudo que ele tem a oferecer, então já aceite que você vai precisar voltar outras vezes, hehehehe. Eu já visitei o museu 11 vezes e nessa última ida até lá, descobri obras que eu nunca tinha visto!
Aliás, é legal voltar em diferentes épocas do ano, porque as plantas e animais mudam bastante em cada uma delas 🙂

Neste post, escrevi um apanhado de informações que você precisa saber para programar sua visita a Inhotim. Confira!

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Todo mundo me viu pelada na frente do bloco de carnaval

Escrevi três crônicas sobre o carnaval em Belo Horizonte deste ano. Esta aqui é a terceira delas, O Corpo, escrita depois de alguns dias fazendo e refazendo esse texto.

Falo da função árdua e recompensadora de participar da corda do bloco, manejar a massa pra lá e pra cá rua abaixo. Também falei da segurança que construímos para nos desnudarmos no meio da rua, uma luta silenciosa cujos resultados se vêem na quantidade de mamilos à mostra nos blocos. E preparem-se: ano que vem seremos muitas mais!

“Eu vou pra rua por mim. Não tiro a roupa para me sentir sexy, desejada. Não faço dieta nem academia pra sair mais “gostosa” no carnaval. Não quero atrair olhares, tenho dificuldade em receber atenção — e é por isso que eu uso cílios postiços bem grandes, meu par de máscaras. Me desnudo porque quero libertar meu corpo totalmente pelo menos esses cinco dias do ano. Dançar até me acabar, coberta de brilho e suor, sem medo.”

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Pelo direito de morar, viver e brincar – antes, durante e depois do carnaval

Escrevi três crônicas sobre o carnaval em Belo Horizonte deste ano. Esta aqui é a segunda delas, A Luta, escrita pouco depois de voltar do bloco Filhos de Tchá Tchá.

Cheguei cedo na Ocupação Maria Carolina de Jesus, na Rio Grande do Norte com Afonso Pena, para pegar o ônibus organizado pelo bloco até o Vale das Ocupações do Barreiro, orla em disputa em Belo Horizonte. Saímos da Ocupação Eliana Silva e passamos pela Irmã Dorothy e Camilo Torres até a Paulo Freire. Depois de 10h pacíficas de bloco, já na festa final com funk rolando solto, a PM decidiu que queria participar com seus tiros de borracha, bombás de gás e cacetetes pra cima das pessoas. Saí minutos antes que esse inferno cotidiano da favela acontecesse. Os PMs esperaram que a maioria dos brancos fossem embora pra ostentar o seu poder que só alimenta mais violência.

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O dia que o carnaval atravessou a montanha

Escrevi três crônicas sobre o carnaval em Belo Horizonte deste ano. Esta aqui é a primeira delas, A Cidade, escrita após a inesquecível experiência de atravessar com toda a massa carnavalesca do bloco Tico Tico Serra Copo o túnel da Cristiano Machado, que é parte importante da minha vida.

“Abre, cidade, não luta contra a nossa alegria, venha participar dela, exorcisar a tristeza com música, o desânimo com dança e superar o apego multiplicando amor. Muito amor pelos que lutaram pra que a gente passasse nesse território dos carros, pelos companheiros de front-folia que tocaram, dançaram, cantaram, ajudaram o bloco a andar, fizeram chuva, proveram água, cachaça de jambú, catuaba e o que mais tinham. Trocamos o que tínhamos.”

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